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Médicos de Itapevi denunciaram, ao Sindicato dos Médicos de São Paulo – SIMESP, a superlotação de UBSs – Unidades Básicas de Saúde da cidade.
De acordo com o ofício, enviado no dia 15/04, o sindicato teria recebido fotos e vídeos que mostram que, além de estarem ‘superlotadas’, as UBSs da cidade não estão respeitando o distanciamento adequado entre os usuários, gerando aglomeração, o que foi classificado como “inaceitável, no contexto de pandemia“.
Em matéria recente, o Itapevi Realidade chegou a mostrar aglomeração na UBS Jardim Vitápolis, pacientes e profissionais da saúde se mostravam preocupados com o risco de contaminação pela COVID-19 nas UBSs. Na ocasião, a prefeitura da cidade afirmou que situação havia ocorrido no período da manhã em razão da busca por vacinação.
Fechamento de UBSs e falta de profissionais
Segundo o Ofício do SIMESP, a cidade teria fechado metade das suas UBSs para atendes os casos de COVID-19, concentrando as demais demandas da população na outra metade das unidades, o que tem sobrecarregado os médicos, que estariam atendendo 5 consultas agendadas por hora, além de atenderem os casos esporádicos que chegam nas UBSs.
No ofício, o sindicato também afirma que pessoas com suspeita de contaminação pela COVID-19 estão se dirigindo até as UBSs para retirar resultado de RT-PCR colhidos em outros serviços.
Sindicato faz recomendações
Além de pedir esclarecimentos, o SIMESP sugeriu que a Secretaria de Saúde de Itapevi adote medidas que já são adotadas por outros municípios, como a redução do número de agendamentos por hora, priorizando consultas mais urgentes, de pacientes crônicos descompensados, gestantes e crianças em seu primeiro ano de vida.
Também foi sugerido que pacientes suspeitos de contaminação pela COVID-19 não transitem ou permaneçam com pacientes saudáveis.
Secretaria de Saúde nega irregularidades
Em nota enviada ao Itapevi Realidade nesta segunda-feira (26), a secretaria de Saúde afirmou que ainda não respondeu ao Ofício do SIMESP e chamou de inverídica a afirmação de que a cidade teria feito o “fechamento de metade das UBSs – Unidades Básicas de Saúde para atendimento de casos de COVID-19, concentrando as demais demandas da população na outra metade das unidades”.
De acordo com a secretaria, “desde o início da pandemia, [ela] priorizou atendimento destacado para moradores com sintomas da COVID-19, abrindo o CCC – Centro de Combate ao Coronavírus, juntamente para não misturar públicos possivelmente infectado com demais moradores que buscaram atendimento na rede municipal de saúde“.
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