Um “erro” no esquema de segurança da abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão, quase resultou em uma morte. A falha foi exposta em reportagem da Folha de S. Paulo nesta sexta-feira.
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De acordo com o jornal, um atirador de elite — conhecido como “sniper” — da Polícia Civil paulista teria avistado um homem armado próximo à tribuna de chefes de Estado onde estavam, entre outros, a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer, dirigentes da Fifa e outros líderes convidados. Por não identificá-lo, pediu autorização aos superiores para disparar.
O fato só não se tornou tragédia pois o setor de inteligência da polícia pediu que o atirador esperasse enquanto os controladores das câmeras de segurança faziam a identificação. O homem foi reconhecido como um policial militar, e a ação foi suspensa.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo admitiu o ocorrido, e informou à Folha que “houve um erro de comunicação que foi rapidamente sanado, sem maiores consequências”.