Tiros em escola deixa três feridos e suspeito é detido

Tiros em escola deixa três feridos e suspeito é detido
Foto: Reprodução/G1

Um terrível incidente abalou a comunidade de São Paulo nesta manhã de segunda-feira, quando um estudante do 1° ano do Ensino Médio entrou armado na Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste da cidade, e efetuou disparos, deixando três alunas feridas. As vítimas foram levadas ao pronto-socorro do Hospital Sapopemba, com ferimentos na cabeça, no tórax e na clavícula.

O incidente ocorreu por volta das 7h20, e a Polícia Militar foi acionada imediatamente, mobilizando recursos significativos para atender a ocorrência. O helicóptero da PM sobrevoou o local, e mais de 20 viaturas foram destacadas para garantir a segurança na região.

Pais dos alunos também se dirigiram à escola ao serem informados do ocorrido, testemunhando o desespero que se seguiu aos tiros. Moradores do bairro relataram a tensão e o pânico que se instalaram na região. Um morador local descreveu a rápida sucessão dos eventos: “Eu moro na mesma rua da escola. Eu estava tomando café para ir trabalhar, e eu e meu irmão ouvimos em torno de 3 tiros. Meu irmão ouviu gritos, eu subi para o quarto e abri a janela. E vi o pessoal saindo correndo da escola. Fui em frente a escola para saber o que houve, aí soube da notícia. Foi muito rápido.”

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Este incidente é o segundo ataque em escolas públicas do estado de São Paulo em sete meses, trazendo à tona preocupações crescentes sobre a segurança nas instituições educacionais. Em março deste ano, uma professora de 71 anos perdeu a vida e quatro pessoas ficaram feridas após serem atacadas com uma faca por um aluno do oitavo ano da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Zona Oeste de São Paulo. O agressor, um jovem de 13 anos, foi desarmado e levado para uma unidade da Fundação Casa.

Esse trágico episódio gerou questionamentos sobre a segurança nas escolas públicas e a adequada assistência às vítimas e suas famílias. Apesar das promessas de aprimoramento da segurança nas escolas e do aumento do orçamento destinado a políticas públicas de proteção no ambiente escolar, ainda persistem preocupações. Em agosto, foi revelado que a Escola Estadual Thomazia Montoro ainda não tinha psicólogos disponíveis para o atendimento de professores e alunos, mesmo após a promessa do governo de investir R$ 100 milhões nesse sentido. Além disso, o programa Conviva, destinado a melhorar o ambiente escolar, não estava funcionando na unidade escolar.

A tragédia na Escola Estadual Sapopemba é um alerta para a necessidade de medidas eficazes para garantir a segurança nas escolas, bem como apoio adequado às vítimas e às comunidades escolares. É essencial que as autoridades continuem a trabalhar incansavelmente para prevenir incidentes como este e proteger a integridade de estudantes e educadores em todo o país.

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Redação

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