Prefeitura fala sobre caso de idoso que aguarda vaga há 14 dias em Itapevi

A prefeitura de Itapevi se manifestou, na tarde desta terça-feira (28), a respeito do caso do Idoso de 78 anos que aguarda, desde o dia 13 de março, uma vaga para ser internado em um hospital.

“Seu José”, que tem 78 anos de idade, é morador do Jardim Paulista e é conhecido por muitos como “Tiozinho do milho da Cohab”.

Em um e-mail enviado à redação do Itapevi Realidade, a Secretaria de Saúde confirmou que o paciente deu entrada no pronto Socorro no dia 13/03 com falta de ar e foi atendido pela equipe de plantão.

Como o caso deve ser tratado em hospital, o pronto socorro solicitou vaga ao Cross – Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde, que é responsável por autorizar a remoção do paciente para o hospital da Região que tenha a vaga adequada para atender à necessidade do paciente, mas até o momento não houve a liberação.

Essa autorização é de responsabilidade exclusiva do Governo do Estado de São Paulo“, afirmou a secretaria municipal.

Preocupada com a demora para a liberação de um leito em um hospital da região, a família do idoso buscou orientações junto a promotoria de saúde do Ministério Público de Itapevi (MP), como resposta a promotoria informou que poderá intervir para ajudar a conseguir a vaga, entretanto, para isso necessita que a família apresente um Laudo Médico que descreva as condições do paciente e  que deixe clara a necessidade de ele ser transferido.

O Itapevi Realidade também questionou a secretaria de Saúde do município a respeito deste laudo médico, afinal de contas, se um Laudo Médico emitido pelo médico do PS é suficiente para conseguir o apoio da justiça, informando que o “seu José” sofre de doença de Chagas, sofreu dois infartos desde a sua entrada no PS, se encontra em estado terminal em razão de um câncer pulmonar e por isso, precisa de uma vaga em hospital onde ele poderá ter o atendimento adequado, por que não emitiram este laudo  nos últimos 15 dias?

Com os resposta, a secretaria informou que no domingo, 25, quando o quadro clínico do paciente se agravou, a carta foi liberada para a família, no entanto, de acordo com a nora do “seu José”,  o laudo, que só foi emitido depois de muita persistência dos familiares, não diz que a remoção do paciente é necessária, o que o torna absolutamente inútil para se obter o apoio da justiça.

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Redação

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