“Desde a infância sou apaixonado por livros e histórias. Comecei a ler já na primeira série e desde então não parei mais”. A afirmação é do poeta itapeviense Eduardo Luiz Silveira, de 36 anos.
Eduardo é formado em pedagogia e ator da Escola de Artes de Itapevi. Conhecido como poeta Eduardo, ele começou a escrever em 2000, como colaborador do Jornal da Gente.
“Comecei escrevendo crônicas e aos poucos fui me dedicando à poesia. Também passei a estudar mais sobre o assunto, pesquisando rimas, estrutura, estética”, explica.
A dedicação rendeu frutos.
Eduardo acumula diversos prêmios de literatura, sempre participando de festivais de arte como o Mapa Cultural Paulista, realizado pela Secretaria de Cultura do Estado, e teve o poema “Adeus, Gullar!” publicado pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE), do Rio de Janeiro.
O poema em homenagem ao escritor Ferreira Gullar, falecido em 2016, foi selecionado pela CBJE para fazer parte da Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos, edição publicada regularmente pela entidade para incentivar a produção literária de jovens autores publicando em livro suas poesias, contos, crônicas ou romances.
Em 2015, Eduardo foi selecionado na fase municipal do Mapa Cultural Paulista com o poema Vultos da América e, em 2014, recebeu um prêmio especial com o “Registro da História”, poema sobre o movimento estudantil no período da ditadura.
Em 2010, o poeta participou do Festival Nacional de Arte e Poesia de Osasco e ficou em segundo lugar com a poesia “O Mendigo”. Já sua obra “O Amanhã” classificou-se em 2º lugar no Mapa Cultural Paulista, na fase municipal, em 2007.
“Não me preocupo com a premiação em si. Gosto de participar, porque escrever é uma ação essencial para mim, tão necessária como respirar”, explicou o poeta que tem como referência escritores como Ferreira Gullar, Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis e Lima Barreto.