Há 3 dias idosa de 69 anos espera um leito de hospital em Itapevi

Foto: Itapevi Realidade

Desde que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) na última quinta-feira (23), a idosa de 69 anos, Florência Oliveira dos Santos está internada no Pronto Socorro de Amador Bueno, em Itapevi, aguardando pela liberação de um leito hospitalar.

De acordo com a família da senhora Florência, após uma queda, que resultou na quebra do fêmur, a idosa foi submetida a uma cirurgia ortopédica delicada.

Dois dias após receber alta hospitalar, já em casa, a idosa passou mal e teria sido atendida duas vez pela equipe do SAMU, que no primeiro atendimento constatou um quadro de hipoglicemia e hipertensão arterial e, no segundo, deslocou a paciente para o Pronto-socorro de Amador Bueno, onde após exames médicos foi confirmado que a senhora Florência havia sofrido um ACV (acidente vascular cerebral).

Drama e risco de contrair covid-19

Muito abatida, Leandra, filha da senhora Florência, relatou à reportagem do Itapevi Realidade o drama vivido pela idosa e pela família à espera de uma vaga de leito hospitalar.

“me dói muito ver a minha mãe idosa e recém operada sentindo dores fortes e aguardando tanto tempo por um leito de hospital, além disso, o PS não é o lugar adequado para ela, pois aqui chega muitas pessoas com sintomas de covid, a gente se preocupa dobrado”

Negligência: Uma semana com o fêmur quebrado sem saber

Leandra também revelou para a reportagem do Itapevi Realidade que no início do mês de Setembro sua mãe sofreu uma queda e deu entrada no Pronto Socorro de Amador Bueno com fortes dores em uma das pernas, segundo ela, o médico teria solicitado um Raio-X da perna e por não constatar fratura, liberou a idosa para que voltasse para casa.

Uma semana depois, em razão da dores fortes persistirem, a família resolveu procurar um médico particular, que constatou que na verdade a idosa estava com o fêmur quebrado.

Em seguida, a idosa deu entrada na emergência do pronto socorro de Itapevi, onde e fratura foi confirmada pelo ortopedista.

“O médico que fez o atendimento questionou o motivo de só ter procurado socorro uma semana depois e eu expliquei que no PS de Amador Bueno o médico não tinha constatado nenhuma fratura”, afirma Leandra.

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Redação

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