Menina que engoliu álcool em gel em SP tem alta, mas ainda sente dores

Após coma, menina que engoliu álcool em gel em SP tem alta, mas ainda sente dores
Fonte: Reprodução

A menina de 5 anos, internada em um hospital da Vila Matilde, na zona leste de São Paulo após ingerir uma quantidade de álcool em gel, recebeu alta médica na noite da segunda-feira (4), voltou para casa, mas ainda sente dores na região abdominal. A criança ficou em coma alcoólico e teve de fazer lavagem estomacal para retirar a substância do organismo.

O pai da menina, Paulo Vieira Neto afirmou disse que a filha repousa em casa após a internação. “Ela está melhor, só está meio em choque”, disse ao R7. Segundo ele, ela permanecerá em casa por cinco dias, tempo recomendado pelos médicos. “Cheguei em casa ontem e ela estava meio abatida, fomos conversando e ela disse que está com dores e com saudades dos amiguinhos.”

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O pai da menina afirmou ainda que os médicos indicaram o uso de antibióticos por sete dias. “Depois disso, vamos voltar ao hospital para fazer mais exames”, diz. “Ela se queixa que quando enche a barriga de ar sente dor.”

A garotinha teve às 23h30 da segunda-feira, segundo o pai. Mas, os familiares ainda estão assustados com o episódio. “Estamos em choque, é muita coisa para pensar e absorver”, afirmou. “Mas ela está comendo bem. Aparentemente, está melhor.”

Álcool ingerido na sala de aula

A menina afirmou que ingeriu o álcool em gelem uma sala de aula da Emei Professora Neusa Conceição Stinchi, na Vila Matilde, zona leste de São Paulo, nesta segunda-feira (4). “Eu comi muito álcool”, disse a criança, segundo informações do boletim de ocorrência.

A garotinha contou aos pais que pegou o álcool que estava em um armário branco da sala de aula onde estuda. No entanto, à polícia, a diretora da unidade afirmou que, segundo duas professoras, a aluna não tem acesso ao álcool sem supervisão e ela “havia se chocado com outra e caído ao chão”.

A Secretaria Municipal de Educação abriu uma apuração preliminar por conta da gravidade das informações e investiga a unidade escolar.

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Da escola ao hospital

Na escola, segundo o boletim de ocorrência, a menina reclamou inicialmente que estava com tontura. As professoras disseram que ela estava bem e que havia comido arroz no almoço. No entanto, no retorno à sala de aula, a criança vomitou, e a mãe foi acionada.

A lavagem estomacal tem como objetivo limpar o interior do estômago e retirar determinado conteúdo – no caso, o álcool – que ainda não tenha sido absorvido pelo organismo. O procedimento foi adotado porque a menina chegou a desmaiar.

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De acordo com a Polícia Militar, os pais da criança foram buscá-la na Emei, no Jardim Danfer. Eles perceberam que a criança não estava bem e, ao chegar em casa, decidiram levá-la para o Hospital Santa Clara, localizado na rua Joaquim Marra, na Vila Matilde.

Segundo a corporação, no hospital foi constatado que a criança tinha excesso de álcool no sangue, a ponto de deixá-la inconsciente, condição conhecida como “coma alcoólico”.

Equipes da 3ª Companhia do 8º BPM/M (Batalhão de Polícia Militar Metropolitano) foram informadas sobre o caso e deslocaram viaturas até o Hospital Santa Clara, às 14h21. De acordo com a corporação, ela ficou em observação no hospital.

O pai da criança, a diretora e uma professora da Emei Professora Neusa Conceição Stinchi foram encaminhados ao 65º Distrito Policial, de Artur Alvim.


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Redação

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