Nesta terça-feira (19), uma equipe da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Itapevi percorreu as regiões de Ambuitá, Vila Pedágio e Estrada do Sabiá para vacinar os moradores contra a febre amarela.
O posto móvel também visitou, na segunda-feira (18), a região de Monte Serrat e bairros vizinhos, com objetivo de levar a vacinação aos itapevienses dos pontos mais distantes da cidade.
Nos dois dias, foram vacinados cerca de 300 moradores destas localidades. Em Itapevi, mais de 70 mil pessoas já foram vacinadas contra a febre amarela desde o final de novembro, quando teve início a campanha que continua até o dia 29 de dezembro.
Quem ainda não se vacinou deve se dirigir até a unidade de saúde mais próxima, de segunda a sexta-feira, das 8 às 15h30. O objetivo é vacinar toda a população acima de 9 meses de idade. Quem já tomou a vacina não precisa se imunizar novamente.
Tanto em 2017 como no ano passado, Itapevi não registrou casos de febre amarela – o que coloca o município fora da área de risco. “Não há problemas em nossa cidade. A população pode ficar tranquila”, diz Cassius Oliveira, responsável pela Vigilância Epidemiológica no município, Cassius Oliveira.
Em caso de dúvidas, o cidadão pode procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência para obter informações sobre a doença e a campanha de vacinação.
Além de Itapevi, os municípios de Cotia, Carapicuíba, Barueri, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Osasco, Vargem Grande e Jandira também lançaram campanhas preventivas de vacinação contra a febre amarela. “É uma forma coordenada de evitar casos na região Oeste”, explica Amanda Almeida, responsável pelo programa de imunização de Itapevi.
Sobre a doença
A febre amarela é uma doença de caráter infeccioso grave, causada por vírus e transmitida por mosquitos – como o Aedes Aegypti – em áreas urbanas ou silvestres. Os primeiros sintomas surgem de forma repentina, e incluem febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça e muscular, náuseas e vômitos por aproximadamente três dias. A doença não pode ser transmitida diretamente entre seres humanos.
Para se prevenir, é preciso evitar a disseminação dos mosquitos, que costumam ficar na água e proliferar-se dentro de casas e proximidades. Recipientes como caixas d’água, latas e pneus contendo água limpa tornam-se ambientes ideais para que a fêmea do Aedes ponha seus ovos, local onde nascerão larvas que, após se desenvolverem, multiplicarão a quantidade de mosquitos.
Por isso, é importante evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Além disso, recomenda-se usar repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.